O vogal da Comissão Executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) esclareceu hoje que “não basta” um acordo entre Benfica e Marítimo para que se altere a data da final da Taça da Liga.

À margem de um seminário em Madrid sobre fundos de investimento no futebol, João Martins esclareceu à agência Lusa que a LPFP tem de “respeitar as outras competições”, numa “coordenação obrigatória a fazer com a Federação Portuguesa de Futebol [FPF]”.

“Todos os interesses envolvidos na marcação desse jogo têm de ser respeitados”, frisou João Martins.

A final da Taça da Liga está marcada para 28 de maio, uma quinta-feira, mas o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, disse na quarta-feira que havia acordo com o Benfica para agendar o jogo para o sábado seguinte, 30 de maio, um dia antes da final da Taça de Portugal.

No entanto, fonte oficial do Benfica disse à Lusa que “continua a valer o acordo alcançado com a LPFP para que a final se jogue a 28 de maio”.

Na quarta-feira, Carlos Pereira tinha dito já haver acordo com o Benfica para as equipas disputarem a final da Taça da Liga a 30 de maio, em Coimbra, embora faltasse ainda o aval da FPF.

"O Benfica compreendeu as razões do pedido do Marítimo e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional também não se opôs a esta nossa pretensão, faltando agora o acordo com a FPF", revelou na altura Carlos Pereira.

O clube madeirense entende que nessa data poderá mobilizar ao Estádio Municipal de Coimbra, palco da final da competição, alguns madeirenses, tanto os que poderão viajar desde a Região Autónoma, como aqueles que residem no espaço continental.