Uma final raramente precisa de condimentos extra para aliciar os amantes do futebol. É uma final, e a mera possibilidade de verem a sua equipa a levantar um troféu é motivo mais do que suficiente para que os olhos de benfiquistas e maritimistas, neste caso, se preguem no televisor durante toda a partida. Mas esta sexta-feira pode muito bem significar um virar de página no futebol português por mais do que uma razão.

Em primeiro lugar, fala-se - e muito - de Jorge Jesus. Ao que tudo indica, o treinador do Benfica continua em negociações com a direção encarnada, mas crescem os rumores de uma mudança para o estrangeiro. Fala-se na Rússia, na Turquia, em Espanha…fala-se muito. E caso se venha a confirmar a saída, o jogo desta sexta-feira será a última vez que Jesus se senta no banco de suplentes do Benfica, seis anos e muitos troféus depois da chegada à Luz.

Logo na quarta-feira, quando o brasileiro Jardel fez a antevisão do encontro, o tema veio à baila. E Jardel não teve meias medidas: "Se eu quero que ele fique? Claro que quero. Vamos ver o que vai acontecer", disse o central, agradecendo ainda ao treinador pela sua evolução ao longo dos últimos quatro anos. Um dia depois, Jesus considerou as declarações de Jardel "normais", face à "sintonia perfeita" que existe entre os jogadores e a equipa técnica.

Quando chegou a altura de responder à inevitável pergunta sobre a sua continuidade, Jesus respondeu de forma enigmática, recusando-se a abrir o jogo: "Se vai ser o meu último jogo no Benfica? O que é um facto é que este vai ser o último jogo do Benfica na época 2014/15. E a minha resposta é essa".

Mas nem só de Jesus se falou na antecâmara do duelo de Coimbra. Esta final da Taça da Liga ficará marcada pela estreia da tecnologia da linha de golo, que já foi adotada pela Premier League e utilizada no Mundial2014, no Brasil. Carlos Xistra, o árbitro nomeado para o duelo desta sexta-feira, aprova a inovação que poderá passar a abranger todas as competições portuguesas, mas o ideal, para Xistra, são os árbitros de baliza, "desde que estejam devidamente concentrados e posicionados".

Vários motivos de interesse especiais para um jogo que, antes de mais nada, é uma final. Uma final que ambas as equipas acreditam poder vencer. Mesmo pendendo o favoritismo para o lado do Benfica, o treinador do Marítimo, Ivo Vieira, não escondeu a ambição dos madeirenses: "as finais são para ganhar".

Tudo será decidido às 19h45 em Coimbra, num encontro para acompanhar ao minuto no SAPO Desporto.

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