A diferença entre as duas equipas estava patente no papel e na diferença entre as divisões, mas nada disso se viu na primeira parte e muito por culpa do Benfica. O relvado não ajudou, a pressão alta do Oriental também não, mas exigia-se mais aos encarnados nos primeiros 45 minutos.

O Benfica demorou a perceber que perante um relvado irregular o seu jogo não poderia ser de pé para pé, mas sim em processos mais simples. Depois também faltou velocidade para desequilibrar uma equipa do Oriental que se mostrou muito bem organizada sob as ordens de João Barbosa.

O primeiro lance de perigo na partida surgiu aos cinco minutos num pontapé em jeito de Fernando a sair ligeiramente por cima. E demoraram dez minutos até a formaçlão de Rui Vitória conseguir rematar à baliza de Mota, mas a bola saiu muito por cima.

Numa partida com muita luta nos primeiros 45 minutos, só houve mais dois lances que poderiam ter alterado este nulo inicial.

Mitroglou atirou fraco para as mãos de Mota aos 17 minutos e, pouco depois o Oriental dispôs da melhor oportunidade de jogo. Talisca facilitou à entrada da área, Fernando roubou-lhe a bola, isolou-se e tentou fintar Ederson, mas aí o brasileiro com uma grande intervenção negou o golo.

Já perto do intervalo, Talisca assustou Mota num livre, mas o guarda-redes estava no sítio certo a atirar a bola ao lado. E deste modo os jogadores saíram para o balneário sem golos perante um Estádio bem composto e feliz por voltar a receber um grande.