Do Algarve até à Madeira vem uma equipa com vontade de acrescentar um novo capítulo à história que já fez nesta edição da Taça da Liga. O Portimonense tem hoje pela frente o Marítimo, o último obstáculo à sua inédita final da prova.

Mas para aqui chegar muitos outros ficaram pelo caminho. Tudo começou em agosto, em casa, na primeira fase da prova com uma vitória por 3-0 sobre o Desportivo Aves. Messias, ou Fabrício, apareceu e marcou um golo (45’), mas já antes André Carvalhas (14’) e Candé (25’) tinham dado uma ajuda ao triunfo.

Um mês e pouco depois era tempo da segunda fase da prova e de visitar o Penafiel. Aí os algarvios, com uma equipa novamente do seu campeonato, voltaram a mostrar-se mais fortes. Com um golo a abrir de Fidélis (10’) e outro a fechar de Messias, o tal Fabrício (92’). Mbala (94’) reduziu a diferença, mas não a derrota.

Chegava-se a dezembro e ao lago dos tubarões. Nesta fase entravam as equipas mais fortes da Primeira Liga. Neste Grupo C, o Sporting era o grande favorito e o Portimonense o outsider, perante a presença ainda de Paços de Ferreira e Arouca.

Se dos fracos não reza a história, o Portimonense foi tudo menos fraco e fez história. Três vitórias em três jogos. Nem o Sporting de Jesus resistiu à equipa de José Augusto, e nem foi preciso aparecer Messias a deixar a sua marca. O salvador foi Ewerton Pereira com dois golos que ajudou a derrotar o líder da Primeira Liga.

E com isto chegamos aqui. O Portimonense é a primeira equipa da Segunda Liga a chegar a uma inédita meia-final. Falta saber se esta equipa passa à história, ou continuará a escrevê-la.