Benfica e Marítimo repetiram a edição 2015 da final da Taça da Liga e o final foi o mesmo, com mais um triunfo para os encarnados, mas desta vez com um resultado diferente. Há um ano, também na cidade dos Estudantes, o Benfica venceu os insulares por 2-1 e, esta sexta-feira, Rui Vitória conseguiu o seu segundo troféu da temporada ao bater o Marítimo por 6-2. Jonas, Mitroglou (2), Gaitán, Jardel e Jiménez fizeram os golos para o Benfica.

A Taça da Liga já teve vários patrocinadores (Carlsberg, Bwin e agora CTT), mas há uma coisa que não muda e é o domínio dos Benfica nesta prova. Em nove edições, o emblema lisboeta conquistou sete troféus, deixando dois espaços na montra de vencedores para Vitória de Setúbal (2008) e Braga (2013).

As entradas de Luisão e Samaris, assim como a permanência de Grimaldo, foram as notas de destaque da equipa benfiquista para a final da Taça da Liga, em comparação com o jogo contra o Nacional, referente à última jornada da I Liga. Já no que toca ao Marítimo, Nelo Vingada fez seis alterações em comparação com o encontro com o Moreirense.

Os 'encarnados' abriram o marcador logo aos 11 minutos, por intermédio de Jonas, que desviou com sucesso na sequência de um desentendimento entre Patrick e Maurício. O segundo golo do jogo apareceu pouco depois, aos 18', por Mitroglou. O avançado grego recebeu um passe de Pizzi, que estava no limite do fora-de-jogo, e aumentou para 2-0. Aos 38', Mitroglou 'bisou' e fez o 3-0. Os insulares ainda conseguiram reduzir antes do intervalo, por João Diogo, na sequência de um lance de Fransérgio.

Foi uma primeira parte bem animada, com bom futebol, valendo o excelente entrosamento dos atuais tricampeões e a dinâmica do Marítimo.

Se o primeiro tempo começou com uma avalanche benfiquista, o início do segundo foi completamente diferente. O Marítimo, que saiu de Coimbra sofrendo uma goleada, gladiou-se muito bem com o Benfica, tendo grandes momentos de futebol, mas a eficácia não foi a melhor. Contra a corrente, o Benfica marcou o quarto golo aos 77 minutos, através da genialidade e um chapéu de Gaitán.

Logo depois, Fábio Veríssimo apitou grande penalidade a favor dos insulares depois de ter visto Samaris fazer falta sobre Alex Soares. Na conversão, Fransérgio não falhou e diminuiu a desvantagem.

O relógio já marcava os 90 minutos quando o Benfica conseguiu fazer, não um, mas mais dois golos. Num livre de Pizzi o central conseguiu ser melhor do que a defesa do Marítimo, que esteve muito mal neste lance, e cabecear para quinto golo. Já com três minutos de compensação, o árbitro da partida viu outra falta contra a equipa da Madeira e o Benfica aumentou a contagem para seis golos. Renato queria marcar a grande penalidade, mas acabou por ser Raúl Jiménez.

Apesar do bom jogo por parte da equipa da Madeira, o Benfica voltou a não ter adversário à altura nesta Taça da Liga, levando mais um troféu para Lisboa, a sétima Taça da Liga e o segundo da temporada para Rui Vitória.