O tempo regulamentar terminou empatado a uma bola, um resultado que não sofreu qualquer alteração nos 30 minutos de prolongamento.

O jogo ficou marcado pela acção de protesto dos jogadores do Mafra, que entraram em campo com máscaras de protecção respiratória, devido à Federação Portuguesa de Futebol não ter permitido o adiamento do jogo apesar de um atleta do Mafra estar infectado com o vírus da gripe A (H1N1).

Num jogo equilibrado, o chinês Zhang inaugurou o marcador aos 70 minutos para a equipa da casa, enquanto Roger repôs a igualdade aos 80 minutos.

A primeira parte do encontro decorreu a um ritmo morno, com o madeirense Ruben, aos 9 minutos, a protagonizar o primeiro lance de perigo, num remate de fora da área a roçar o poste, enquanto a primeira oportunidade da equipa da casa surgiu através de Tiago Almeida, aos 38 minutos, num remate de longe a passar junto ao poste.

Na segunda parte as equipas entraram com vontade de vencer o encontro e protagonizaram diversas oportunidades de golo de parte a parte.

O chinês Zhang inaugurou o marcador aos 70 minutos, um golo que surgiu contra a corrente do jogo, depois de ter ganho uma bola dentro da pequena área, rematando com o pé esquerdo para dentro da baliza.

A União da Madeira respondeu aos 80 minutos com Roger a “fuzilar” o guarda-redes do Mafra, quando, após a cobrança de um canto, ganhou a bola no meio da confusão da área e rematou para o fundo das redes.

No prolongamento o jogo foi marcado por uma toada lenta, com a única oportunidade a surgir aos 120 minutos, mas Inácio, isolado, permitiu a defesa do guarda-redes Serrão.

No desempate por pontapés da marca da grande penalidade, Ruben, Steve e Roger permitiram a defesa de Juan Castro, enquanto que, pela equipa do Mafra, Zhang e Tiago Almeida não conseguiram marcar.

A grande penalidade decisiva foi convertida por Bonifácio, provocando uma explosão de alegria entre os adeptos do Mafra, que assim para a quinta eliminatória da Taça de Portugal.