O conjunto de Paredes, da II divisão, tinha surpreendido o Leixões na ronda anterior, mas, embora muito combativo, não conseguiu repetir a proeza de afastar um adversário da Liga, pois faltou-lhe eficácia, já que dispôs das melhores oportunidades.

O Aliados de Lordelo foi o primeiro a ameaçar, num livre indirecto na quina da pequena área: com quase toda a equipa forasteira em cima da linha de golo, Jorge Lopes não conseguiu melhor do que ganhar um canto.

Num jogo de fraca qualidade, mas muito disputado, a Naval apresentava um futebol mais trabalhado e respondeu com remates de Tandia (23) e Bolívia (33 e 34), mas sem êxito.

A melhor oportunidade foi desperdiçada por Jorginho (36). que apareceu isolado na cara de Peiser, mas não conseguiu bater o guarda-redes figueirense.

A mais flagrante situação criada pela Naval surgiu aos 42, com Tandia, à meia volta na pequena área, a desperdiçar e acertar nas malhas laterais.

Na segunda parte a Naval exerceu maior domínio, fazendo valer a sua melhor condição física e qualidade técnica, mas sem assustar.

A ligeira supremacia foi traduzida em golo aos 74 minutos, num canto de Camora na direita ao qual Daniel Cruz correspondeu com um cabeceamento ao segundo poste.

Os locais, já com menor fulgor, ainda tentaram virar o resultado, mas foram novamente perdulários, com destaque para Fernandes, que, só com o guarda-redes pela frente, após o seu adversário directo escorregar, atirou cruzado ao lado.