Antes de o jogo começar, a festa já estava instalada nas imediações do Estádio do Dragão com grandes piqueniques e convívio amigável entre adeptos dos dois clubes nortenhos. “O mais importante é a festa”, diziam as pessoas presentes.

Desde o primeiro até ao último minuto não se pode dizer que se assistiu a um domínio absoluto da formação de Jesualdo Ferreira mas a verdade é que nunca se viram em perigo (a não ser nos últimos dez minutos) perante uns flavienses impotentes.

Os colombianos Falcao e Guarín foram os encarregados de apontar os golos azuis e brancos e Clemente, que saltou do banco de suplentes, marcou para o Desportivo de Chaves.

Aos 9 minutos, Edu, dentro da grande área, levantou a bola sobre Helton, esta foi ao poste e Alvaro Pereira afastou o perigo. O guardião brasileiro ficou muito mal na fotografia num lance que ia dando o primeiro para a equipa que acabou de ser despromovido para a II Divisão B.

Depois do susto chegou o golo do FC Porto. Guarín, aos 12 minutos, isolado perante Rui Rego, perto da poste direito, rematou cruzado e o guardião dos flavienses deixou passar a bola para dentro da baliza.

Numa altura em que o Chaves debatia-se dentro do relvado do Jamor, os Dragões fizeram o segundo por intermédio de Falcao. Aos 22 minutos, Hulk percorreu o corredor direito e viu o colombiano isolado e este só teve de encostar após passe atrasado do brasileiro.

A verdade é que os Dragões poderiam ter ido para os balneários com uma vantagem maior caso a ineficácia de Hulk teimasse em jogar ao lado dele.

Os flavienses ainda conseguiram colocar a bola dentro da baliza do FC Porto, hoje defendida por Helton, mas Bamba dominou a bola com a mão antes de a enviar para dentro da baliza. Passavam 38 minutos.

Na segunda parte, os azuis e brancos abrandaram de ritmo e os transmontanos limitaram-se a ver jogar. O lance de maior perigo deu-se aos 55 minutos, num remate de Hulk e desvio de Miguel Lopes no coração da área com a bola a ser enviada à barra.

No segundo bloco do desafio a animação transferiu-se do relvado para as bancadas do Jamor. Enquanto os jogadores “brincavam” à bola, os adeptos nortenhos faziam a onda.

O golo dos flavienses apareceu já nos últimos minutos (84’) por intermédio de Clemente, que entrou para substituir Diop, depois de um erro do capitão Bruno Alves, e numa altura em que os ex-campeões nacionais desapareceram do jogo, parecendo não querer magoar o adversário dentro de campo.

A um minuto dos 90, o capitão portista e internacional Bruno Alves foi expulso.

FC Porto venceu o Desportivo de Chaves, sem dificuldade, tal como se esperava, mas os adeptos presentes no Estádio Nacional não assistiram a uma grande final da Taça de Portugal.

Jesualdo Ferreira, ao comando dos Dragões, conquista a Taça de Portugal pela segunda vez consecutiva. O clube arrecada assim a sua 15ª Taça de Portugal e iguala o Sporting.

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