A equipa de Olhão, que marcou logo aos 13 minutos, teve ocasiões suficientes para “matar” a partida na primeira parte e acabou por sofrer no final, jogando os últimos 11 minutos com menos um elemento.

A superioridade do Olhanense começou desde muito cedo, fase que culminaria com o seu golo, na primeira grande oportunidade, aos 12 minutos.

O árbitro puniu jogo perigoso de Felipe Lopes com contacto na cara de Paulo Sérgio, em plena grande área, e Fernando Alexandre converteu a respectiva grande penalidade, atirando para a direita do guardião do emblema madeirense.

A equipa de Daúto Faquirá continuou a procurar o golo mas pecou no sector da finalização, falhando inúmeras ocasiões que permitiriam “matar” a eliminatória, diante de um Nacional que rematou uma vez à baliza (21 minutos), por Diego Barcellos, mas à figura de Ricardo Batista.

Já nos descontos, o Olhanense dispôs de excelente ocasião, mas Fernando Alexandre, chamado de novo à conversão de um “castigo máximo”, voltou a atirar para a direita de Elisson, que desta vez não se enganou e defendeu para canto.

No arranque da segunda parte, o Olhanense voltou a estar perto do golo, em duas ocasiões, mas o Nacional também já procurava o golo do empate, pressionando no meio-campo contrário, mas com pouca dinâmica e criatividade.

Ainda assim, a turma de Predrag Jokanovic chegou duas vezes com perigo à baliza de Ricardo Batista, que evitou o golo em remates de João Aurélio (56) e Patacas (75).

Aos 79 minutos, o Olhanense ficou em inferioridade numérica – Adilson perdeu tempo quando ia ser substituído e viu o segundo amarelo, sendo expulso – e a equipa algarvia teve de sofrer um pouco para garantir a passagem à próxima ronda da Taça de Portugal, vendo Anselmo rematar ao lado aos 83 minutos, na única ocasião que o ascendente final do Nacional proporcionou.