“Esperamos ter um bom desempenho. Vamos com a ilusão e o sonho de passar a eliminatória, sabendo que é uma missão quase impossível vencer esta equipa que tem estado imbatível”, afirma o técnico dos quintos classificados da Zona Sul da II Divisão, Miguel Ângelo.

O Juventude de Évora, onde chegou alinhar o actual treinador do Benfica, Jorge Jesus, defronta no sábado o FC Porto, no Estádio do Dragão, em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal, fase da competição que atingiu pela terceira vez na sua história.

Reconhecendo as dificuldades no embate com os “dragões”, detentores do troféu e líderes destacados da Liga principal, o treinador do clube alentejano garante que a sua equipa está preparada para o jogo de sábado e espera “um bom desempenho” dos seus jogadores, apesar de não lhes exigir a vitória.

“A vitória não é exigida aos nossos jogadores. Exige-se um bom desempenho e que defendam a camisola”, frisa Miguel Ângelo, mostrando-se entusiasmado com o jogo, que considera “uma festa do futebol”.

A formação de Évora não guarda boas recordações dos jogos com o FC Porto, o último dos quais na época 1997/98, também na Taça de Portugal, quando foi derrotada por 9-1 no antigo Estádio das Antas, com sete golos do brasileiro Mário Jardel.

Treze anos depois dessa goleada, Miguel Ângelo considera que “os jogos passados já fazem parte da história” e diz que cabe à equipa actual “escrever uma nova história”, para que possa ficar na “memória de todos os adeptos”.

O veterano defesa do Juventude de Évora Nelson Silva, de 34 anos, alinhou nesse jogo e ainda hoje tem bem presente na memória os golos do antigo avançado do FC Porto.

“Jardel entrou na segunda parte e marcou sete golos. Foi um jogo atípico, que fica para sempre na memória”, afirma, lembrando que desta vez “não há Jardel, mas há Hulk e Falcao”.

Sendo um dos capitães da equipa alentejana, Nelson Silva, que chegou a alinhar na Liga principal pelo Vitória de Setúbal, garante que os jogadores do Juventude estão conscientes do valor do FC Porto e diz que encaram este jogo como “um prémio”.

“Acabou por ser um prémio pela boa época que estamos a fazer e o clube também já o merecia. Agora, vamos tentar divertirmo-nos ao máximo porque é um jogo diferente para nós e vamos tentar fazer o nosso melhor”, refere o defesa alentejano.

No mesmo sentido, o treinador do Juventude de Évora acrescenta que o encontro de sábado vai servir também como “uma montra” para os melhores jogadores do clube alentejano, mas adverte que “o espírito de equipa está em primeiro lugar”.

“Aqui há jogadores com qualidade e de certeza que vão sobressair nesse jogo, mas, acima de tudo, têm de defender as cores do Juventude e pensar como um grupo e não individualmente”, alerta Miguel Ângelo.

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