Élio Santos (treinador do Alcochetense):
«Somos apaixonados por futebol, porque no futebol não há impossíveis nem resultados antecipados. Mantivemos a dignidade, coesão, concentração e rigor e mesmo a perder nunca baixamos os braços.
Tivemos de defender mais, mas não jogámos com autocarros e procuramos sempre explorar a transição rápida ofensiva, para procurar as costas da defesa da União de Leiria.
O Leiria é um dos grandes, uma equipa consolidada na Liga, mas gostaríamos de apanhar agora um Benfica, Sporting, FC Porto ou um Braga. Esta foi a nossa final da Taça de Portugal, mas ainda podemos ter mais uma final.»

Manuel Cajuda (treinador da União de Leiria):
«Fomos eliminados e esta é mais uma lição. É mais uma vergonha coletiva que vou ter de assumir como uma vergonha pessoal. Há muitas coisas por fazer nesta União de Leiria.
O que é bom é ficar radiante por ter visto a alergia do outro treinador. Tivemos possibilidades de a viver, não quisemos e por isso não adianta chorar. Tiveram o mérito de ir duas vezes à nossa baliza e marcaram, aconteceu Taça, mas é bom aprender as lições que a vida nos dá.
Não tenho equipa para vencer a Taça de Portugal e a Taça da Liga, e tenho de trabalhar muito para ficar na Liga, mas isso eu vou conseguir com uma perna às costas, pois esse é o grande objetivo com que me comprometi.»