O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares reafirmou esta quarta-feira a vontade do Governo e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em realizar a final da Taça de Portugal no Estádio Nacional, mas confirmou que são necessários melhoramentos.

«Tínhamos a vontade, eu e o presidente da FPF, que a final se realizasse no Jamor. É o símbolo da festa da Taça de Portugal e de grandes momentos do desporto português. Mas também é verdade que tem algumas dificuldades e que está desadequado para grandes momentos desportivos», afirmou Miguel Relvas, à margem do I Fórum Nacional do Desporto, que decorreu num hotel de Lisboa.

Nesse sentido, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares reconheceu que é preciso «fazer um esforço» para que o jogo se realize no Jamor, mas para isso serão necessários melhoramentos no complexo, em Oeiras.

«Há um investimento que tem que ser feito e tem que ser avaliado. Ninguém de bom senso marcava a final numa infraestrutura que não tenha dimensão para a receber. Mas há uma certeza, é vontade do Governo e da FPF que a final seja no Jamor», reforçou.

Num breve discurso realizado no encerramento do I Fórum Nacional do Desporto, que decorreu num hotel de Lisboa, Miguel Relvas anunciou ainda que o desporto escolar irá ser alargado ao 1.º ciclo do ensino básico.

«O Governo não faz campeões, mas cria as condições para que esses campeões sejam feitos. E, nesse sentido, o Governo criou todas as condições», defendeu.

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares rejeitou também revelar quem será o sucessor de Paulo Júlio no cargo secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, depois de ter apresentado a demissão devido a estar acusado pela alegada má prática, em 2008, enquanto presidente da Câmara de Penela, de um crime de prevaricação de titular de cargo político.