O treinador do Estoril reconheceu que na primeira parte a sua equipa foi muito superior ao FC Porto, lamentando a falta de personalidade na segunda.
«Na primeira parte fomos bem superiores. Até aos 42 minutos conseguimos condicionar a construção, pressionar o FC Porto e ter bola. Além disso, conseguimos sair com qualidade. Tivemos uma equipa determinada, como aquilo que tínhamos planeado. Queríamos ter bola e condicionar o jogo do FC Porto e depois ainda tivemos duas oportunidades claras. Numa marcámos, na outra não. Com o 2-0 seria diferente... E, depois, aos 43', tivemos uma desatenção que não se pode ter, acabando por dar um golo aos trambolhões», começou por dizer, esta quarta-feira, na flash interview da SportTv.
«Na segunda parte até entrámos bem, mas aos 55 minutos deixámos de ter bola. O FC Porto tomou conta do jogo, mas não criou muitas oportunidades. No entanto, deixámos de ter a personalidade que costumámos ter. Além disso, quem não jogava tanto sentiu dificuldades, o que é normal. Houve, claro está, algum mérito do FC Porto, mas deveu-se principalmente ao desgaste pela nossa super primeira parte», acrescentou.
O treinador da equipa da Linha admitiu ainda que tinha algumas surpresas para o prolongamento caso ele surgisse.
«Estava a guardar uma substituição para o prolongamento. O FC Porto tentou colocar o Ghilas, enquanto nós tivemos de colocar o Emídio Rafael quase sem aquecer. Íamos mexer no prolongamento, para tentar ganhar, como tentámos durante os 90 minutos».
O FC Porto venceu o Estoril-Praia por 2-1, em jogo dos quartos de final da Taça de Portugal, que se disputou no Estádio do Dragão. Clássico entre FC Porto e Benfica nas meias-finais da Taça de Portugal.