O FC Porto venceu o Benfica por 1-0, em jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
Jackson Martinez apontou o golo da vitória portista, num jogo dominado pelos Dragões na 1.ª parte mas que o Benfica equilibrou na segunda.
Os melhores do FC Porto: 
Além do golo, Jackson Martinez criou várias situações de perigo. Atirou uma bola ao poste quando já se gritava golo no Dragão. Viu Garay, com quem travou grande batalha, negar-lhe golo na 1.ª parte num corte in extremis já dentro da área. O colombiano ainda redobrou-se em tarefas defensivas na segunda parte, com sprintes para fazer cortes já perto da área do FC Porto.
O meio-campo portista superiorizou-se ao do Benfica muito por culpa de Herrera, a novidade no Onze portista que se revelou uma aposta em cheio de Luís Castro. o mexicano foi dos mais dinâmicos dos Dragões, apareceu várias vezes na área adversária, fez diagonais que baralharam a marcação encarnada. Defour também esteve bem na pressão e nas saídas de bola, tal como Fernando, que aparecia em todo o lado, enchendo o campo com a sua disponibilidade física.
Luís Catro ganhou a batalha do banco a Jesus. O treinador do FC Porto mexeu bem, geriu com pinças a situação de Mangala (jogou lesionado). As entradas de Ghilas e Quintero ajudaram o FC Porto a ter bola numa altura em que o Benfica ameaçava "assaltar" a baliza portista.
Melhores do Benfica
Luisão voltou a ser decisivo e fez cortes impressionantes, principalmente na 1.ª parte. O capitão dos Encarnados evitou que os Dragões fossem para o intervalo com uma vantagem mais dilatada. Comandou a defesa, muito bem auxiliado por Garay. O argentino nem sempre esteve bem na batalha com Jackson mas teve a ajuda do colega da zona central encarnada.
Apesar de o Benfica ter tido pouca bola na frente de ataque, Rodrigo lutou muito e deu muitas dores de cabeça à defesa portista. Surpreendeu a sua saída, já que estava a ser um dos melhores da equipa. Ruben Amorim também esteve bem, apesar da luta desigual no meio-campo.
Piores do FC Porto:
Apesar de não ter feito uma má exibição, Ricardo Quaresma tentou jogar para a plateia em vários lances. O Mustang não foi tão objetivo como nos anteriores encontros. Tentou desequilibrar com as suas fintas e arrancadas, conseguiu nalguns lances, mas perdeu-se muito em lances individuais. 
Varela também não esteve inspirado. Perdeu o duelo com Artur quando apareceu isolado no final da primeira parte e raramente desequilibrou.

Piores do Benfica:

Cardozo esteve em campo durante 90 minutos, mas ninguém deu por ele. O Tacuara sofreu com a pressão asfixiante do FC Porto no primeiro tempo, com o Benfica a ter muitas dificuldades para chegar a baliza de Fabiano. Jesus preferiu mantê-lo em campo para ganhar ritmo de jogo, mas a verdade é que Cardozo pouco acrescentou à equipa. Das vezes que teve bola, foi facilmente desarmado devido a sua lentidão e falta de ritmo.

Outro dado positivo foi o excelente ambiente que rodeou o clássico. Não houve confusão na chegada dos adeptos do Benfica ao Estádio nem do autocarro da comitiva encarnada. No final do encontro, os jogadores das duas equipas trocaram abraços e apertos de mão, num verdadeiro hino ao fair-play.