Quis o sorteio que na primeira eliminatória da Taça de Portugal com clubes da I Liga se marcasse um novo duelo entre FC Porto e Sporting. Depois do clássico para a 6ª jornada da Liga, na passada sexta-feira, que terminou empatado a um golo em Alvalade, as duas equipas medem novamente forças num duelo à 3ª eliminatória que não se registava na prova desde 2009/10, época em que Tonel, então ao serviço do Sporting, saiu goleado perante o clube que o formou para o futebol.

Em entrevista ao SAPO Desporto, o jogador do Feirense recorda um clássico assumidamente infeliz para o emblema sportinguista no Dragão. “Não nos correu bem. Cometemos erros e eles foram muito bem aproveitados pelo FC Porto. Foram eficazes e só um Porto eficaz consegue marcar cinco golos ao Sporting. Não fomos felizes”, conta o central, destacando o “desnorte” sentido pela formação então orientada por Carlos Carvalhal: “Facilitámos e não estivemos muito concentrados”.

No horizonte deste mês de outubro vislumbra-se, pois, mais um clássico azul e verde (dia 17 ou 18). Para Tonel, o “aperitivo” foi já servido na semana passada com o que considerou ter sido um “bom jogo”. “FC Porto e Sporting conhecem-se bem, mas penso que o Porto é favorito por jogar em casa. É uma equipa experiente, mas acredito que o Sporting vai ao Dragão disputar o jogo”, refere, acrescentando: “Gostei do Sporting no último clássico. É verdade que o Porto conseguiu equilibrar e o Tello quase colocava alguma injustiça no marcador já perto do final. O empate acabou por ser justo… se é que há justiça no futebol.”

As experiências de Lopetegui e os verdes anos da defesa do Leão

O FC Porto atravessa uma série de quatro empates consecutivos e Julen Lopetegui já enfrenta algumas críticas pela elevada rotatividade de jogadores. Na visão de Tonel, as oscilações portistas devem-se em grande parte à falta de adaptação do plantel a esta filosofia do treinador espanhol: “Os jogadores têm de se preparar mentalmente para a rotatividade. Lopetegui muda bastante e é verdade que não é fácil, mas o grupo tem de se adaptar. Estas oscilações devem-se às mudanças na equipa, porque não tem havido um ‘onze base’”.

Já no Sporting, as oscilações sucedem-se num local que Tonel conhece bem: o centro da defesa hoje ocupada pela dupla Sarr-Maurício. E a explicação para as fragilidades leoninas é clara: “Falta um líder na defesa”. “O Maurício fez uma boa época o ano passado, porque a equipa ajudava, estava bem organizada e tinha um jogador com bastante qualidade como Rojo. Sarr não tem a qualidade e experiência de Rojo e Maurício ressente-se disso”, assegura o central, que dá o seu veredito sobre a capacidade defensiva do Sporting: “Falta alguma experiência na defesa, alguém q se assuma como um líder na defesa.”

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