O Sporting foi este sábado ao Estádio do Dragão vencer por 3-1, vitória que permite aos "leões" continuar a sonhar com a conquista da Taça de Portugal. Um auto-golo de Marcano e golos de Nani e Carrillo garantiram a vantagem dos visitantes. Já o FC Porto caiu em casa, mercê de vários erros defensivos e de uma boa exibição de Rui Patrício. Jackson Martínez ainda marcou para a equipa da casa, mas permitiu a defesa do guarda-redes leonino numa grande penalidade.

Logo ao primeiro minuto da partida surgiu a primeira ameaça do Sporting. À entrada da área de Andrés Fernández, Nani atirou rasteiro e acertou no poste. O relógio marcava apenas 45 segundos no Dragão mas o "clássico" já prometia. Logo de seguida, Montero surgiu em boa posição mas rematou fraco.

O FC Porto respondeu aos quatro minutos com um passe longo de Óliver a encontrar Jackson Martínez, mas o colombiano estava já em desequilíbrio e com um ângulo apertado. Ainda lhe tocou, mas a bola sobrou para Adrián e perdeu-se na linha de fundo.

O jogo aquecia e animavam-se os adeptos de FC Porto e Sporting, que acorreram em força a este "clássico" prematuro da Taça de Portugal. Aos 12 minutos, Quintero ficou perto de surpreender com um remate em arco que não passou longe do poste de Rui Patrício.

Os "dragões" insistiam, em busca do golo, e voltaram a ameaçar aos 24 minutos. Herrera fez um passe longo para Adrián, que permitiu a defesa de Patrício. Na recarga, Herrera cabeceou para nova defesa do guardião leonino.

Com uma partida rica em ocasiões de golo, estranho seria se nenhuma se concretizasse. Pelo bem do espetáculo, os golos não tardariam, e seriam logo três quase de rajada. O marcador foi inaugurado pelos visitantes, que beneficiaram de um lance infeliz do FC Porto. Um cruzamento de Jonathan Silva do lado esquerdo culminou num cabeceamento para o fundo das redes portistas. O autor? Iván Marcano, central do FC Porto.

Abriu-se o marcador e abriram-se as hostes. Bastaram quatro minutos para surgir o golo do empate do FC Porto, através de uma grande jogada que será a única boa recordação da noite para os portistas. Um excelente passe longo de Quintero encontrou Jackson lançado nas costas de Paulo Oliveira. No duelo com Patrício, o colombiano fez das suas e colocou a bola por cima do guarda-redes do Sporting. Estava reposta a igualdade no reino do Dragão.

Outros quatro minutos passaram e os visitantes repetiram o atrevimento. Novo erro defensivo do FC Porto, novo golo dos “leões”. Casemiro atrasou mal a bola, que sobrou para Montero. O colombiano entregou, de cabeça, a Nani, que fuzilou as redes de Andrés Fernández. O guardião portista nada podia fazer.

Casemiro ainda tentou compensar o erro cometido no lance do golo com um tiro de longe à baliza do Sporting, mas Patrício agarrou bem. Chegava o intervalo com vantagem para os "leões". Para a segunda parte, Julen Lopetegui não se fez rogado e lançou de imediato Cristian Tello e Rúben Neves, em busca do golo do empate.

A igualdade quase surgia da marca dos onze metros, numa grande penalidade bem conquistada por Jackson Martínez. O colombiano ultrapassou Paulo Oliveira e sofreu falta de Maurício na grande área. Tudo parecia indicar nova igualdade no "clássico", mas o mesmo Jackson permitiu a Rui Patrício uma enorme defesa. O mesmo Rui Patrício voltaria a brilhar aos 69 minutos, ao negar o golo a Marcano, que apareceu solto na área para cabecear.

Do lado portista, era preciso muito mais para lutar pela vitória e Lopetegui apostou, aos 73 minutos, num dos jogadores em maior destaque no arranque da temporada. Brahimi entrou para um lugar de um Adrián apagado e tentou mexer com o jogo. O argelino ainda protagonizou um bom momento aos 81', com um remate ligeiramente ao lado da baliza de Patrício após boa arrancada.

A partida ficou resolvida aos 82 minutos de jogo, com um grande passe de Nani para Slimani, que passou por Maicon e tentou o remate. Não foi dos pés de Slimani, foi dos pés de Carrillo, que só teve de encostar para o fundo das redes. Estava feito o 3-1 para os visitantes e até os adeptos portistas começavam a abandonar as bancadas.

Com apenas dez jogadores em campo nos minutos finais (Quintero viu-se forçado a abandonar quando já estavam gastas as substituições), o FC Porto nada pôde fazer para contrariar a desvantagem de dois golos, que se manteve até ao final. O FC Porto concedeu a primeira derrota da temporada e foi eliminado da Taça de Portugal.

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