No Cazaquistão assistiu-se a um jogo marcado por agressões, expulsões, arbitragem polémica, golos e com incerteza no marcador até ao final.

Primeira parte:

Uma primeira parte em todo semelhante ao jogo que se havia realizado entre o Benfica e o Montesilvano na sexta-feira. A equipa de Paulo Fernandes assumia desde o primeiro minuto o encontro, e era o adversário quem chegava ao golo.

O Benfica só se pode queixar de si próprio, uma vez que oportunidades não faltavam, porém a pontaria não era a melhor.

Foi com este filme de jogo, que Leo Santana e Sidnei, antigo jogador encarnado, colocaram o Kairat Almaty a vencer por 2-0.

O Benfica era vítima dos seus erros e das transições rápidas do adversário e voltava a estar em desvantagem nesta final-four, facto pouco habitual esta temporada. Algo que acabou por ser atenuado um minuto depois com Joel Queirós a converter com sucesso um livre de 10 metros, após a sexta falta da formação cazaque.

Destaque para o facto de o Benfica ter precisado de 53 minutos para marcar o seu primeiro golo nesta final-four da UEFA Futsal Cup.

Segunda parte:
 Os últimos vinte minutos ficaram marcados por inúmeros incidentes.

Numa primeira fase, surgiu um Benfica vindo do balneário com uma grande vontade em dar a volta ao marcador. Aos 3 minutos, Gonçalo Alves aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes adversário para fazer o empate, resultado justo pelo que se via em campo.

O ímpeto ofensivo encarnado, que procurava a vantagem no marcador, acabou por não ser travado pelo Kairat Almaty, mas sim pela dupla de arbitragem fruto de uma decisão polémica que culminou com a expulsão de Davi.

Em inferioridade numérica durante dois minutos, valeu o guarda-redes Bebé a evitar males maiores.

Ultrapassada essa fase, foi a vez do Kairat Almaty jogar com menos um elemento. Desta vez, foi Kelson a ver o segundo amarelo e o consequente vermelho, após uma alegada agressão a Gonçalo Alves. Os protestos dos cazaques levaram à expulsão do treinador João Carlos Barbosa.

Contrariamente ao adversário, a formação portuguesa aproveitou bem este momento, circulando bem a bola e conseguindo chegar ao golo por intermédio de César Paulo. Esta era a primeira vez que o Benfica estava em vantagem no marcador.

Porém, a história do jogo não tinha terminado e Felipe, pouco depois, num remate que desviou em Pedro Costa, repôs a igualdade, resultado que se verificou no término da segunda parte.

Foi então preciso recorrer aos pontapés da marca de grande penalidade para decidir o vencedor e aí o Kairat foi mais forte.

Com  este resultado, os cazaques conquistaram o terceiro lugar da UEFA Futsal Cup e relegaram o Benfica, anterior campeão em título, para o quarto e último lugar desta fase da prova.