“Seria a cereja no topo do bolo”, atirou o atleta, de 31 anos, sobre a conquista europeia que pretende conseguir com os espanhóis do Inter Movistar, em que alinha desde 2013.

Quanto à ‘final four’ da Taça UEFA de futsal, disputada em Almaty com o Sporting, o Kairat e o Ugra, Ricardinho espera que seja “duro, mas espetacular”, destacando três equipas “com estilos muito diferentes” e os “estrangeiros de grande qualidade” da equipa portuguesa.

Referindo que se sente “muito contente” em Madrid, por jogar na “melhor liga do mundo”, Ricardinho contrasta o sucesso no clube com a falta de troféus na seleção, depois de 2016 ter disputado o Mundial e o Europeu da categoria.

“Penso que o que se passou no Mundial foi muito estranho”, avaliou o atleta, que revelou ainda que o grupo sentiu o título ao alcance na Colômbia, mas que “pagou caro a inexperiência de alguns jogadores mais jovens”.

Quanto ao desenvolvimento do futsal português, o jogador deixou uma recomendação aos praticantes nacionais: experimentar ligas estrangeiras.

“O conselho que dou aos mais jovens é que têm de jogar com mais carácter. E, para isso, têm de sair, competir noutras ligas, tentar melhorar... Não vale de nada permanecerem no Benfica ou no Sporting. Há que ter coragem”, afiançou o ala luso.

Quanto aos golos vistosos marcados no Euro2016, frente à anfitriã Sérvia e à Espanha, o português considerou que estes momentos trouxeram-lhe reconhecimento de fora dos amantes do futsal e admiradores do estilo.

“Há um ano tinha dez mil seguidores, agora tenho quase meio milhão. Há que continuar a fazer estas coisas”, disse o jogador, que quer “ajudar o futsal a crescer”.