A jogar em casa, o golfista português Ricardo Santos disse que vai fazer o possível para conseguir mais um "top 10" na VII edição do Portugal Masters, que classificou como «a melhor semana da época».

«Tudo é possível. Gostaria imenso de fazer um top 10, mas, obviamente, não vou pensar nisso, nem estar a pressionar-me nesse sentido. Quero desfrutar o momento e desfrutar cada dia, cada pancada. Para mim, é a melhor semana da época», acentuou o golfista algarvio, em declarações à Agência Lusa, a propósito da VII edição do maior torneio de golfe português.

Ricardo Santos, que habita «a dois minutos» do Oceânico Victoria de Vilamoura, o seu "home club", prometeu «dar o máximo para obter o melhor resultado possível», embora reconheça que o golfe tem «coisas que não se controlam».

O golfista de Vilamoura admitiu existir uma «pressão acrescida» por «jogar em casa», o que pode ser positivo, se as coisas estiverem a correr bem, mas também «pode prejudicar», quando se entra mal no jogo.

«Quando as coisas correm menos bem, o jogador sente-se mais pressionado. É uma coisa que temos de controlar e saber lidar com ela», sustentou o melhor jogador de todos os tempos, cuja mulher trabalha no próprio Oceânico Victoria de Vilamoura.

Santos admitiu que gostaria de seguir as pisadas de Rui Costa, no ciclismo, ou de João Sousa, no ténis, e dar «um impulso» ao golfe nacional, mas recusou-se a colocar a fasquia tão alta, até porque «o futuro a Deus pertence».

O «objetivo principal» já foi atingido, que era manter o cartão para continuar na primeira divisão do golfe europeu, o "European Tour". O outro é ficar classificado entre os 60 melhores golfistas da Europa para poder disputar, em novembro, o World Tour Championship do Dubai, o torneio que marca o encerramento da temporada e distribui prémios recorde de oito milhões de dólares (5,9 milhões de euros).

Contudo, uma vitória no Masters do Algarve «daria um impulso enorme ao golfe português, porque o que falta é, realmente, um ídolo, uma referência para os jovens, para se perceber que o golfe não é elitista e que não é só torneios cor-de-rosa».

Na entrevista à Lusa, o melhor golfista português de sempre afiançou que os seus companheiros do Tour «estão ansiosos por vir jogar a Portugal».

«(O Victoria) é um campo que não parte muito a cabeça aos jogadores, tem muitas oportunidades de birdie, tem buracos competitivos e é um campo agradável para jogar. Tem uma atmosfera bastante boa, além do clima, da gastronomia e da envolvente. Para mim, é sem dúvida a melhor semana da época», frisou.

Ricardo Santos classifica o Portugal Masters como «um grande evento», para mais no seu clube, com a sua família e os seus amigos a apoiarem.

«Acho que vou ter muitos portugueses a apoiarem-me e isso é muito bom para mim», concluiu o golfista português mais bem cotado da atualidade.

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