A Europa precisa apenas de ganhar quatro dos 12 confrontos de domingo na Ryder Cup, em golfe, que se está a disputar nos campos do hotel Gleneagles (Pertshire, Escócia), para manter a posse do troféu por mais dois anos.

Hoje, os golfistas da Europa voltaram a impor-se aos dos Estados Unidos por 5-3, em "fourball" e "foursome", elevando para 10-6 o resultado global. Como restam 12 partidas individuais para jogar e o detentor do título tem vantagem, os europeus só terão de ganhar quatro, podendo perder até oito.

De manhã, em "fourball" (dois jogadores por equipa, cada um joga a sua bola e pontua o melhor), os Estados Unidos ainda reduziram para uma desvantagem mínima, após duas vitórias, um empate e uma derrota.

Mas de tarde, na variante de "foursome" (pancadas alternadas, com uma só bola por par), o desequilíbrio foi intenso, com três vitórias para o "velho continente" e apenas um empate.

Desde 1999 que não há uma recuperação de uma desvantagem tão grande no último dia por parte dos norte-americanos, o que augura o sucesso da equipa capitaneada pelo irlandês Paul McGinley, na qual se destacam o norte-irlandês Rory McIlroy, número um mundial, e o espanhol Sergio Garcia, número três (o segundo do mundo é o australiano Adam Scott).

McIlroy e Garcia ganharam juntos um dos "foursome", contra Jim Furyk y Hunter Mahan. De manhã, McIlroy, emparceirando com o inglês Ian Poulter, esteve menos bem e empatou com Jimmy Walker e Rickie Fowler.

O inglês Justin Rose foi determinante na vantagem europeia, já que ganhou de manhã (com o sueco Henrik Stenson a Bubba Watson e Matt Kuchar) e de tarde (com o alemão Martin Kaymer) empatou contra Jordan Spieth e Patrick Reed.

De manhã, Reed e Spieth tinham conseguido ganhar a Thomas Bjorn e Martin Kaymer, no que era o segundo sucesso consecutivo dos norte-americanos, após o jogo de Jim Furyk e Hunter Malhan contra o galês Jamie Donaldson e o inglês Lee Westwood.