Ricardo Santos foi hoje o melhor português na primeira ronda do Portugal Masters em golfe e o único a conseguir uma volta abaixo do par, apresentando um cartão de 69 pancadas (-2).

O algarvio, último português a vencer uma prova do European Tour e com o melhor registo no Portugal Masters – 16.º em 2012 –, conseguiu cinco ‘birdies’ (uma abaixo do par) e cometeu um ‘bogey’ (uma acima) e um duplo-‘bogey’, considerando que “as sensações são boas” após o primeiro dia e que não foi tão irregular como parece.

“Só tive dois buracos em que fiz acima do par, no buraco nove e no 14, e aí foi realmente um erro. Falhar ‘shots’ todos vamos falhar, em especial no dia de hoje, em que está uma brisa. Há buracos muito competitivos, com o vento contra e cruzado, mas tive uma reação boa depois desse erro e estou bastante contente por isso e por ter jogado abaixo do par, porque o que me propus a fazer foi ter uma boa atitude em campo. Cumpri essa parte e jogar abaixo de par é sempre bastante positivo”, disse.

Com os olhos colocados em si, após uma excelente temporada no Challenge Tour (segunda divisão europeia), Ricardo Melo Gouveia terminou no par 71 do campo do Oceânico Victória, em Vilamoura, graças a um excelente buraco 18.

“Senti um pouco mais [pressão] do que normal, o facto de não ter estado bem com o ‘putt’ deu um pouco mais de pressão. Mas acabei muito bem com dois grandes ‘shots’ no 18 e espero começar com o mesmo fôlego e conseguir uma grande volta amanhã [sexta-feira]”, disse o melhor português de sempre no ‘ranking’ mundial.

Contudo, Ricardo Melo Gouveia reconhece que não esteve ao seu melhor nível e que “foi difícil ganhar ritmo”, esperando melhor na sexta-feira.

Com o mesmo resultado terminou o bicampeão português Tiago Cruz, que lamentou as condições que encontrou no campo: “os ‘greens’ estavam um bocado pisados, o que tornou mais difícil ‘puttar’ da parte da tarde. Depois também na parte final, com a luz um bocado fraca e o orvalho, que tornava os ‘greens’ ainda mais lentos” foi complicado.

Na parte da manhã, outros dois portugueses fizeram 71 ‘shots’, João Carlota e o amador Tomás Silva, que se mostrou feliz pelas suas pancadas de saída, que considera determinantes neste Portugal Masters, devido à altura dos ‘roughs’ (zonas de relva mais alta), embora tenha falhado na aproximação ao ‘green’, o ponto forte do seu jogo.

João Carlota lamentou ter entrado “um pouco inconstante” e ter terminado com um duplo-‘bogey’ no buraco final, dizendo que na sexta-feira precisa de dar “melhores ‘shots’ para que a confiança levante”.

Pedro Figueiredo e Filipe Lima praticamente hipotecaram as hipóteses de passar o ‘cut’, ao concluírem a primeira ronda com 76 (seis acima do par) e 77 pancadas (sete acima), respetivamente.

O amador Vítor Lopes não terminou a sua volta, devido à falta de luz, seguindo, provisoriamente, com duas pancadas acima do par, com 15 buracos concluídos.

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