A lenda norte-americana do golfe Arnold Palmer morreu esta segunda-feira aos 87 anos, num hospital em Pittsburgh, na Pensilvânia, quando aguardava uma cirurgia cardíaca, informou o sítio oficial de internet do antigo jogador.

Arnold Palmer "estava num hospital em Pittsburgh à espera de uma cirurgia cardíaca, quando o seu estado piorou", lê-se.

A morte de Palmer originou várias homenagens de golfistas, como a do norte-americano Tiger Woods, que agradeceu a amizade do antigo jogador através da sua conta na rede social Twitter: "Obrigada Arnold pela sua amizade, conselhos e pelas gargalhadas".

O norte-irlandês Rory McIlroy, número um mundial, partilhou uma fotografia com Palmer, relembrando “os momentos especiais” que passou com o antigo jogador no Arnold Palmer's Bay Hill Club & Lodge, um resort de golfe situado na Florida.

“Um verdadeiro pioneiro no nosso desporto. Será sempre lembrado”, acrescentou o número um mundial.

Barack Obama também não ficou indiferente e também partilhou uma fotografia com o ex-jogador na sua conta oficial de Twitter. "Aqui está o rei que era extraordinário nos links e generoso com os outros. Obrigado pelas memórias, Arnold", escreveu o presidente dos Estados Unidos.

A morte de Arnold Palmer foi anunciada pela revista especializada Golf Digest durante a madrugada de hoje, a que se seguiu pouco depois a reação de consternação da Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA).

"Estamos profundamente tristes com a morte de Arnold Palmer, o maior embaixador do golfe", expressou o organismo.

Ao longo da sua carreira, Palmer venceu sete torneios do ‘Grand Slam’, designadamente quatro vezes o Masters de Augusta, uma o US Open e duas o Open Britânico, num total de 93 torneios a nível internacional.

O último torneio do ex-jogador foi o Masters de Augusta de 2004, já com 75 anos. Até este ano, a tacada inaugural do ‘major’ norte-americano era dada por ele.