Dirigentes angolanos, desportivos e políticos, afirmaram hoje, que a organização do mundial sénior masculino de hóquei em patins, a decorrer de 20 a 28 de setembro nas cidades de Luanda e Namibe, trará algumas mudanças significativas na vida de muitos angolanos, principalmente entre os jovens.

Em declarações à Angop, no final da cerimónia de lançamento do 41º Campeonato do mundo a decorrer pela primeira em África, Pedro Neto presidente da Federação Angolana de Futebol, afirmou que a simplicidade com que decorreu a cerimónia, mostra que o trabalho está a ser bem feito do ponto de vista técnico e desportivo bem como organizacional.

«O mundial é uma responsabilidade de todos aqueles que se sentem angolanos não apenas ligados ao desporto» citou.

Já o docente universitário e analista politico, Luvualu de Carvalho, afirmou que a realização do mundial servirá para mostrar Angola além fronteiras por via do desporto.

Para Pedro Godinho, presidente da Federação Angolana de Andebol (Faand), a construção de dois pavilhões multi-usos com os mais altos padrões de qualidade técnica fazem com que as outras modalidades também se sintam vitoriosas.

«Os novos hotéis de certeza que vão trazer mais postos de emprego para muita gente este é um grande ganho que o mundial vai trazer.»

Por seu turno o jornalista Luís Fernando, disse ter ficado impressionado com a forma como foi apresentada a competição e que a prova poderá superar as expectativas.

«A ideia que nos foi aqui apresentada é que existe organização, sentimos que pelo menos nesta fase preliminar as coisas estão a ser bem feitas. É um indicador que os passos seguintes podem ser bem melhor como a construção dos pavilhões», disse.

O jornalista considera também «que quando se realizam eventos do género, prestigia-se o país organizador e desta forma Angola ficará na história como sendo o primeiro país africano a albergar um campeonato do mundo.»