As selecções de hóquei em patins de Angola e da França jogam esta quinta-feira (às 16h30) para a segunda jornada do grupo A do torneio internacional de Montreux, no pavilhão Omnisport, seis anos depois do último confronto nesta comuna da Confederação Suíça.

Para os angolanos, o adversário é perfeitamente conhecido e pode despertar no seio dos atletas um espírito de “revanche” pela derrota dramática, por 3-4, no campeonato do mundo de 2007, ocorrido, coincidentemente, em Montreux.

Na altura, as equipas “rivalizaram” num dos jogos para as classificativas do quinto ao oitavo lugar e depois de empatadas a três golos no tempo regulamentar, os franceses acabaram mais felizes, numa partida em que Angola esteve em vantagem em três ocasiões.

O “hat-trick” de João Vieira "Johe" foi insuficiente para a selecção nacional fazer face a eficiência de Julien Huvelin, Lionel Savreux e Sebastien Landrin, este último por duas vezes, que acabaram com as esperanças dos representantes africanos.

A França não esteve bem na ronda inaugural, quarta-feira, empatando com a Suíça a uma bola, num jogo de poucas emoções, mas de elevado nível técnico, ao passo que Angola dominou por completo o seu oponente (Alemanha), embora tenha pecado na eficácia, pois podia golear, atendendo as oportunidades falhadas, inclusive um penaltie.

Assim, às 16:30, mesma hora em Angola, as duas formações poderão reviver as emoções de 2007, dissipando eventuais dúvidas sobre quem é melhor, numa altura em que ambas preparam o campeonato do mundo, a realizar-se em Luanda e Namibe, em Setembro próximo.

Para a mesma série, a Alemanha que perdeu na estreia com Angola, por 0-2, defronta (21) a Suíça que vem de um empate a uma bola com a França (21), enquanto para o grupo B jogam: Espanha, moralizada com a goleada infringida ao Brasil de 7-1, recebe (18) o Montreux HC, equipa organizadora do torneio.

Portugal venceu na quarta-feira o Montreux HC, por 7-1, terá pela frente o Brasil (19:30), numa partida em que os sul-americanos podem averbar a segunda derrota consecutiva. O técnico jogador Jurandy da Silva “Dídí” está desprovido de boa parte dos seus melhores executantes alegadamente por não terem sido dispensados pelas respectivas equipas na Europa.