Fundado a 22 de janeiro de 1938, o Académica de Espinho tem uma grande tradição no hóquei em patins em Portugal, tendo contribuído para a formação de atletas como Vítor Hugo ou José Fernandes.

O Académica de Espinho vai para a sua terceira época consecutiva na 1.ª Divisão com poucas alterações no seu plantel. Depois de na época passada ter terminado o campeonato em 8.º lugar, o clube da Costa Verde procura somar rapidamente pontos para assegurar o objetivo da manutenção.

Com um plantel constituído por 10 jogadores, a Académica de Espinho contratou para esta época André Pinto e Tó Costa. A saída de Vítor Hugo, melhor marcador do campeonato na época passada, não preocupa o plantel, que tem em João Pinto e Carlos Frederico Saraiva as referências no ataque.

Quando os pontos são preciosos na luta pela manutenção, as ordens são para ganhar todos os jogos. Num campeonato onde as diferenças entre os clubes são abissais, equipas como o Académica de Espinho lutam todas as semanas para amealhar o máximo número de pontos.

Treinador:

Carlos Realista estreia-se como técnico na 1.ª Divisão depois de ter levado os juniores do FC Porto ao título de campeão nacional. Antiga glória do hóquei nacional, Carlos Realista representou clubes como FC Porto, Sporting ou Barcelona, sendo o único hoquista português a ter representado o emblema catalão.

Jogadores em destaque:

André Girão - O guarda-redes internacional é uma das promessas do hóquei em patins nacional. Há várias épocas no Académica de Espinho, o guardião português adaptou-se à 1.ª Divisão e já entra na lista dos pré-convocados da seleção nacional.

João Pinto – Avançado internacional angolano é um dos criativos da equipa da Costa Verde. Depois de abandonar o OC Barcelos em 2008, por salários em atraso, João Pinto recusou propostas estrageiras para jogar no Académica de Espinho, quando o clube militava na 2.ª Divisão. Explosivo e irreverente, o avançado é uma das referências na equipa de Carlos Realista e foi um dos jogadores determinantes na subida do clube ao primeiro escalão.

Carlos Frederico Saraiva – Melhor marcador da seleção moçambicana no Mundial 2011, Carlos Saraiva estreou-se na 1.ª Divisão em 1999 ao serviço do Mealhada. Com um trajeto desportivo oscilando entre a 2.ª Divisão e a 1.ª Divisão, o avançado foi um dos obreiros na subida do Espinho ao primeiro escalão. Experiente e suave a patinar, "Fred" Saraiva tem faro para marcar golos como ninguém.