Paulo Alves não ficou muito tempo fora dos ringues de hóquei patins. O hoquista havia anunciado o ponto final na carreira há dois meses, mas volta agora para alinhar como jogador do Infante de Sagres, onde o ano passado foi treinador e jogador.

«Continuarei a jogar enquanto me divertir. Voltei a calçar os patins com o intuito de ajudar o Infante na época da 1.ª Divisão. Jogarei com imenso prazer», afirma o jogador de 42 anos em entrevista ao Record, acrescentando que não quer ter o papel de salvador.

«A minha experiência pode ajudar os jogadores que estão a começar. Mas sei que não existem salvadores. Apenas quero ser uma mais-valia para o sucesso do clube.»

A carreira de Paulo Alves recomeçou, mas a continuidade do hóquei na família está já assegurada: o filho de oito anos já patina nas escolinhas do Infante, o irmão Quim Zé treina o Sporting e o sobrinho Gonçalo Alves marca pelos leões. O veterano deseja felicidades aos dois e quer ver outro grande na I Divisão da modalidade.

«Espero que o meu irmão tenha resultados positivos, senão puxo-lhe as orelhas… é bom o regresso do Sporting à alta roda do hóquei, mas é preciso que chegue à 1.ª Divisão, porque faz falta mais um grande ao hóquei.»