No dia seguinte à conquista do primeiro título de campeão nacional de hóquei em patins da história do clube, a equipa do Valongo continua "a viver um sonho", tal como afirmou o treinador Paulo Pereira.
O Valongo conquistou o seu primeiro título de campeão nacional ao vencer em casa o FC Porto por 5-3, na 30.ª e última jornada da prova. A formação comandada por Paulo Pereira tornou-se, assim, a 12.ª campeã da modalidade, sucedendo precisamente ao FC Porto, que tinha ganho o último campeonato e 12 dos derradeiros 13.
Depois do jogo, e numa festa preparada previamente ao pormenor, e sustentada com base em muita confiança de que o título não iria fugir, a equipa do Valongo, e alguns adeptos, passearam-se pela cidade num autocarro aberto, com muita música.
A completar este cortejo juntaram-se dezenas de carros que também quiseram fazer a festa, por entre cânticos de apoio e de buzinadelas bem sonoras.
Miguel Viterbo, capitão da equipa valonguense, que já anunciou o final da sua carreira, admitiu, entre lágrimas e muita euforia, que "não havia melhor forma de terminar".
"A verdade é que nunca deixámos de acreditar que era possível lá chegar. Ao longo de toda a época fomos muito competentes e no jogo com o FC Porto penso que conseguimos uma vitória muito merecida. O nosso sexto jogador, o público, merece tudo isto até porque este título também é deles", disse o atleta de 36 anos.
Rafa, o herói do jogo com o FC Porto, ao marcar quatro dos cinco golos que garantiram a vitória do Valongo, acredita que "este título é a possibilidade de o clube poder ambicionar ir ainda mais longe" e defende que "a equipa foi premiada por tudo o que fez ao longo da época".
"Tudo o que fizemos, não só neste jogo, mas também durante a época toda, dá para entender que as pequenas equipas podem ser grandes. Este título é o nosso prémio por termos provado isso mesmo. Já sabíamos que o jogo com o FC Porto ia ser muito complicado mas demos o nosso melhor", concluiu.
"Um sonho tornado realidade" é como o presidente Álvaro Figueira descreveu o momento inédito que vive no clube.
"Tudo isto foi conseguido com muito custo, muita luta. Sabíamos das dificuldades que iriamos encontrar neste último jogo, até porque ao FC Porto bastava o empate. Mas nós nunca desistimos e sempre acreditámos que era possível. Mesmo antes do encontro, eu afirmei que outro cenário senão a vitória seria impossível imaginar. E foi isso que aconteceu. Este é o nosso sonho", confidenciou o dirigente.
Por outro lado, Paulo Pereira, que representa as cores do clube há pouco mais de 40 anos, inicialmente como jogador e, há 12 anos, como treinador, não conseguiu esconder a felicidade e a sensação de dever cumprido.
"É uma paixão muito grande o que sinto por este clube. Nem consigo descrever o que sinto neste momento. Esta foi uma semana incrível, com um misto de sensações. Mas nós merecemos isto que nos está a acontecer. Merecemos este título. Acreditámos com muita força que isto poderia ser possível e trabalhámos para que se realizasse", disse o técnico.

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