O Chile, equipa surpresa do Mundial de Hóquei 2013, a decorrer em Angola, não resistiu à supremacia espanhola e cedeu em jogo de meias-finais, perdendo por sete bolas a zero, no pavilhão Multidesportivo de Luanda.

«Estou triste porque queríamos ganhar, tínhamos um sonho e não conseguimos lá chegar», revelou Mauricio Llera, selecionador chileno, acrescentando ainda que não esperava por uma derrota tão dura.

«Não esperava uma derrota tão contundente, mas não tivemos jogos fáceis, não deu para descansar», disse.

A equipa que causou surpresa a quase todas as seleções em competição, à exceção de Portugal, sai de Angola entre as oito melhores pela segunda vez consecutiva.

Segundo o selecionador luso, Luís Sénica, já acreditava «estar perante uma seleção forte».
«Já ninguém se pode surpreender connosco, somos uma equipa consolidada», frisou Llera.

O hóquei no Chile é uma modalidade amadora, pelo que o selecionador faz questão de recordar que os seus jogadores competem por «amor à camisola».

Para ganhar ao Chile, Feriche descobriu o seu calcanhar de Aquiles: «Pressão na defesa, mas os sete golos não esperávamos», concluiu.

Marc Gual, da seleção espanhola, espera para esta sexta-feira mais uma final, dado que esta é já a 5ª que disputa e que «espera ganhar».

Portugal ou Argentina, ambas são «grandes equipas», a primeira «mais estruturada e muito talentosa», a segunda «mais criativa e menos organizada», descreveu Carlos Feriche, selecionador espanhol.
Gual afirmou ainda que esta competição está a ser melhor do que a anterior, na Argentina, porque «as equipas melhoraram muito, o nível está mais elevado e a organização também tem sido boa», garantiu.