A Suécia, uma das potências do andebol masculino, que passou por uma “travessia no deserto” de 10 anos, qualificou-se hoje para a final dos Jogos Olímpicos, ao vencer a Hungria por 27-26 (15-12 ao intervalo).

A conquista pela Suécia do Euro2002, que se realizou no seu país, representou o “canto do cisne” para os suecos depois da geração dourada, na qual pontificavam, entre outros, Olsson, Wislander, Lindgren e Andersson, ter chegado ao fim.

A Suécia, que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1992, 1996 e 2000, conseguiu retomar o caminho dos êxitos graças ao trabalho desenvolvido pelo treinador Staffan Olsson, senhor de um passado ilustre como jogador.

A equipa fez um percurso olímpico em crescendo, mas a vitória frente à Dinamarca, atual campeã europeia, por 24-22, foi uma demonstração de confiança e consistência, que teve continuidade na partida de hoje frente aos húngaros.

Apesar dos esforços do jogador húngaro Gabor Csaszar, autor de oito golos, a Suécia esteve continuamente no comando do marcador durante toda a segunda parte.

No entanto, os húngaros chegaram a ter uma oportunidade soberana para igualar o marcador a 1.20 minutos do fim, mas o guarda-redes sueco Matthias Andersson fez uma defesa extraordinária e decisiva perante Gergely Harsanyi, que lhe surgiu isolado pela frente.

A Suécia irá defrontar na final, que se disputa no domingo, a partir das 15h00, a Croácia ou a França, detentora do título olímpico, que vão hoje medir forças para ocupar a outra vaga em aberto para a final.