O Chefe de Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, Mário Santos, acredita que «melhor organização e maior entrega de todos os agentes» podem ajudar Portugal a obter bons desempenhos desportivos.

«Temos um ciclo olímpico pela frente e, com melhor organização e com entrega ainda maior de todos os agentes envolvidos, poderemos almejar melhores prestações, sejam elas resultados desportivos ou do próprio papel do desporto na nossa sociedade», disse o dirigente.

Em declarações à agência Lusa, Mário Santos, que foi designado coordenador de todas as representações internacionais sob a alçada do Comité Olímpico de Portugal (COP), diz que a sua principal missão em todas as provas será a de permitir que «atletas e treinadores saibam para onde vão e que tenham as melhores condições para poder competir».

Mário Santos, vice-presidente do COP e presidente da federação de canoagem, será igualmente responsável pelos Jogos Olímpicos da Juventude (cargo que já tinha desempenhado em Singapura2010), Festival Olímpico da Juventude Europeia, Jogos Europeus e Jogos da Lusofonia.

«Coordenarei essas missões em articulação com as federações desportivas, entidades responsáveis pela preparação desportiva dos nossos atletas. Farei a gestão dos meios para que os resultados possam ser os melhores», esclareceu.

Como principais atribuições o responsável destaca «a preparação de toda a parte logística» e o acompanhamento técnico junto de todas as federações «para que possam ser definidos em cada caso os objetivos de participação».

Mário Santos entende que as chefias de Missão a Singapura2010 e Londres2012 lhe conferem uma «importante experiencia no terreno», admitindo que os contactos e proximidade com as atuais estruturas do COP e Comité Olímpico Internacional «permitem vencer algumas inércias que seriam evidentes para quem não tenha essa experiencia».

Mário Santos defende que as suas responsabilidades acrescidas em nada vão interferir com o seu trabalho na federação de canoagem – em Londres2012 a modalidade conseguiu 14 dos 28 pontos de Portugal, bem como a única medalha, a prata em K2 1.000 com Fernando Pimenta e Emanuel Silva -, recordando que tem «equipas diretiva e organizativa competentes, ativas e dinâmicas».

«No último ciclo olímpico já exerci estas funções e foi possível compatibilizar. Evidente que irei fazer tudo ao meu alcance para responder às exigências de ambos os cargos», concluiu.