Os operários que trabalham na construção do Parque Olímpico para os Jogos do Rio de Janeiro de 2016 decidiram hoje prolongar a greve que começaram a 03 de março e conferir-lhe um “caráter indefinido”.
Porta-vozes do sindicato maioritário entre os empregados (Sintraconst-Rio) disseram à Efe que as obras foram paralisadas provisoriamente a 03 de marco, ainda que a greve tenha começado oficialmente no dia seguinte, quando nenhum dos 2.500 trabalhadores apareceu para trabalhar na infraestrutura.
De acordo com a Sintraconst-Rio, a empresa responsável pelas obras não quis estudar as reivindicações dos trabalhadores, que visam aumentos salariais e melhorias dos planos de saúde, pelo que a paralisação provisória foi convertida em definitiva.
Numa nota de imprensa, o sindicato assegura que, com a aceitação das suas reivindicações, aumentará a satisfação dos operários, que assim produziriam mais.
A empresa concessionária das obras, o Consórcio Rio Mais, alegou, em declarações à Efe, que a greve viola o que foi estabelecido a 09 de março, numa audiência do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.
Segundo a entidade, na audiência estabeleceu-se o regresso imediato ao trabalho na obra e estipulou-se um prazo de 30 dias para que ambas as partes chegassem a acordo sobre os pedidos dos empregados.
A empresa também destacou o facto de estar a cumprir com o acordo coletivo assinado a 01 de março e que é válido até fevereiro de 2015.
O Comité Olímpico Internacional (COI) disse na semana passada a sua preocupação com os atrasos na construção de algumas instalações que devem acolher os Jogos Olímpicos de 2016.

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