A Federação Internacional de Natação (FINA) criticou esta quinta-feira a qualidade das águas da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e as infraestruturas para a realização das provas aquáticas nos Jogos Olímpicos do próximo ano.

Em carta enviada ao presidente da câmara do Rio, Eduardo Paes, a FINA lamenta em concreto o espaço reduzido reservado para o público em redor da piscina olímpica, a ausência de cobertura no parque aquático Maria Lenk e a qualidade das águas na praia de Copacabana, onde decorrerão as maratonas aquáticas.

“A qualidade das águas em Copacabana pode lesar não apenas o desempenho, como a saúde dos atletas”, aponta a federação.

Sem se referir à questão da qualidade da água de Copacabana, o autarca do Rio assegurou, em resposta, que “todas as exigências” do Comité Olímpico Internacional (COI) serão respeitadas.

“O COI e a FINA sempre estiveram cientes de que o parque aquático Maria Lenk não teria cobertura”, argumentou.

Um porta-voz do município carioca, citado pela AFP, indicou ainda que a piscina olímpica “não será tão luxuosa” com a de outros eventos precedentes porque tal “custaria muito dinheiro” e o dinheiro dos contribuites “deve ser gasto com parcimónia”.