A Federação Internacional de Canoagem (ICF) anunciou esta terça-feira a exclusão de cinco canoístas russos dos Jogos Olímpicos Rio2016, no âmbito do caso de dopagem que envolve a Rússia.

“Estamos certos que se pisamos o risco não estaremos na linha de partida”, referiu o secretário-geral da ICF, Simon Toulson, no momento em que a canoagem se torna a mais recente modalidade a excluir desportistas.

Os atletas excluídos pela canoagem são citados no relatório McLaren, um documento elaborado pelo canadiano Richard McLaren, professor de direito, que a pedido da Agência Mundial antidopagem extraiu conclusões no escândalo de doping na Rússia.

Entre os afetados estão Alexey Korovashkov, medalha de bronze nos Jogos Londres2012 em C2 1000 e cinco vezes campeão mundial, e Alexander Dyachenko, campeão olímpico na capital inglesa, nos 200 metros de K2.

Excluídos estão também Elena Aniushina, Natalia Podolskaya, e Andrey Kraitor, cujos nomes também são indicados no relatório.

“Em cada caso a ICF impõe uma imediata suspensão, independente de uma investigação, tornando os atletas indicados inelegíveis para competirem nos Jogos Olímpicos do Rio2016”, acrescenta a ICF.

McLaren trouxe a lume não só nomes de vários atletas, mas identificou também o estado russo, com a colaboração dos serviços secretos, como conivente num esquema organizado de dopagem na Rússia, na falsificação ou adulteração de amostras.

Além de todo o atletismo russo, já proibido pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF), natação, remo, halterofilista e luta foram outras modalidades que já anunciaram a exclusão de atletas russos.