O Chefe da Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos considerou que é preciso ter fé de que as infraestruturas vão estar prontas para o início do Rio2016, embora peça apenas as condições necessárias para os atletas lusos.

“[Problema dos atrasos] Preocupa-nos há muito tempo. (...) Acima de tudo, temos de ter fé e eu tenho muita fé de que as coisas, na hora, estejam de forma a que os nossos atletas possam competir com as condições necessárias, mesmo que, em alguns casos, não sejam de excelência, mas as necessárias para fazerem os resultados que todos ambicionamos”, disse José Garcia, em entrevista à agência Lusa.

A poluição na baía de Guanabara, onde vão decorrer as provas de vela, é uma das questões que “não vai ficar resolvida”, algo que José Garcia lamenta porque “foi referida como um dos legados dos Jogos Olímpicos”.

“Mas, quando lá estivemos em fevereiro, o engenheiro responsável disse que não tinham capacidade para que aquelas cidades que largavam os esgotos na baía o deixassem de fazer, pelo menos neste período de tempo. Eles [velejadores] terão de respeitar todas as indicações que lhes são dadas do âmbito médico e fugir àquela poluição dentro dos possíveis”, referiu.

José Garcia disse ainda que os atletas não lhe têm mostrado preocupações com problemas como a segurança ou o vírus Zika, dizendo que o Comité Olímpico de Portugal tem partilhado todas as informações com a comitiva.