O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou na segunda-feira que o Brasil está dividido e vive uma crise "sem precedentes", o que afetou a preparação dos Jogos Olímpicos 2016.

No discurso de abertura do congresso do COI, que oficialmente abre os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, o responsável destacou que o Brasil passa por uma crise "política e económica sem precedentes" e que esta situação transformou a preparação do evento numa missão "desafiadora".

Thomas Bach, citado pelo jornal Estado de São Paulo, disse que os Jogos deste ano acontecem num momento "que o país está politicamente, economicamente e socialmente dividido".

"Se lembrarmos o que todos tivemos de superar, seremos capazes de apreciar os esforços sem paralelos dos nossos amigos brasileiros", realçou, vincando que "a transformação do Rio é histórica".

O alemão observou também que os sete anos de preparação tiveram um impacto social e económico na cidade, dizendo que desde que o Rio de Janeiro foi escolhido para sede dos Jogos Olímpicos 2016, o Produto Interno Bruto per capita "aumentou em 30% e foi a população mais pobre quem mais ganhou".

Diante de responsáveis desportivos, Thomas Bach falou ainda dos pedidos que tem feito, nos últimos meses, a vários grupos para que entendam a crise no Brasil e não façam muitas exigências.

Durante vários meses, o responsável do COI foi criticado por diferentes grupos desportivos, dirigentes e federações devido à recusa do Rio de Janeiro em realizar as obras que estavam originalmente acordadas.

Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos decorrem de sexta-feira a 18 de setembro no Rio de Janeiro, sendo esta a primeira vez que a América do Sul acolhe o maior evento desportivo do mundo.

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