O jornalista alemão que revelou o esquema de dopagem na Rússia disse hoje que a saltadora russa Darya Klishina foi impedida de competir no Rio2016 porque duas das suas amostras de urina foram adulteradas.

Uma das amostras tinha dois tipos de ADN, disse Hajo Seppelt no seu programa televisivo na estação alemã ARD, citando fontes próximas da investigação levada a cabo pelo advogado canadiano Richard McLaren, cujo relatório levou ao afastamento da Rússia das provas de atletismo.

Seppelt foi o responsável pelo documentário emitido em 2014 sobre o doping no desporto russo e que desencadeou a investigação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).

Klishina tinha sido a única atleta russa autorizada a participar nos Jogos Olímpicos, mas a IAAF suspendeu-a na sexta-feira, sendo esperado em breve a decisão ao recurso apresentado pela russa.

A IAAF justificou a decisão com “nova informação” sobre o caso de Klishina.

Novamente citando as suas fontes, Seppelt disse que as duas amostras de Klishina podem ter sido abertas “ilegalmente”.