O estádio olímpico do Rio de Janeiro festejou na segunda-feira, em fim do programa da sessão de atletismo, o inesperado triunfo do brasileiro Thiago Braz da Silva, que conseguiu derrotar o francês Renaud Lavillenie, recordista mundial e campeão há quatro anos.

Mesmo com chuva na jornada, as grandes marcas sucedem-se no Rio2016 e Braz da Silva tornou-se o novo 'herói' do desporto brasileiro com um fabuloso concurso em que bateu por duas vezes o recorde da América do Sul, que elevou até aos 6,03 metros, que lhe valeu o recorde olímpico.

Não estava na primeira linha de favoritos mas foi o melhor nos momentos decisivos, ganhando a batalha psicológica de mandar subir a fasquia e prescindir de saltos, face a um adversário que até aos 5,98 metros tinha um percurso limpo.

Com o sucesso de hoje, Braz da Silva torna-se o 15.º atleta a passar os 6,00 metros e entra diretamente para sexto melhor de todos os tempos.

Antigo campeão mundial de juniores, Braz da Silva, de 22 anos, ainda não tinha um grande resultado como sénior e acabou por baralhar todas as previsões, dando ao Brasil o título na vara quando isso era esperado mas no setor feminino, com Fabiana Murer.

Lavillenie parecia em rota para defender o título: entrou só a 5,75 e limpou por quatro vezes, até 5,98.

Com uma réplica que não costuma ter, falhou por pouco por duas vezes a 6,03 e depois, em desespero de causa, mandou a fasquia para 6,08, uma marca que só ele próprio e o ucraniano Sergey Bubka já passaram.

Hoje não era o seu dia, derrubou com muita clareza e após um breve momento de desânimo acabou por festejar a medalha de prata com o que é, também uma grande marca.

Numa final muito interessante, com cinco atletas acima dos 5,75, o norte-americano Sam Kendricks ficou com a medalha de bronze, com 5,85.

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