Yelena Isinbayeva, de 34 anos, foi impedida de lutar pela revalidação do seu título na sequência da exclusão da Rússia pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF), após o escândalo de doping patrocinado pelas autoridades de Moscovo – apesar de a atleta nunca ter sido especificamente implicada.

Em declarações à imprensa russa, a atleta não escondeu a sua frustração por não ter podido participar nos Jogos Olímpicos.

“Nunca poderei concordar com o facto de me terem banido, nunca o poderei perdoar”, disse.

Isinbayeva foi eleita hoje pelos seus pares (um universo de 5.185 atletas) para um mandato de oito anos, juntamente com a alemã Britta Heidemann (esgrima), o sul-coreano Ryu Sueg-min (ténis de mesa) e o húngaro Daniel Gyurta (natação).

O presidente do COI, Thomas Bach, manifestou entretanto a sua expetativa de trabalhar com Isinbayeva e com os três outros novos membros.

“Os atletas estão no coração dos Jogos Olímpicos. A sua voz é muito importante para o COI”, disse.

Entretanto, a agência EFE noticiou que Isinbayeva anunciará sexta-feira no Rio de Janeiro o final da sua carreira.