A juíza brasileira Juliana Leal de Melo negou na segunda-feira o pedido da defesa de Ryan Locht para arquivar o processo aberto ao nadador norte-americano durante os Jogos Olímpicos Rio2016.

Lochte inventou ter sido vítima de assalto no Rio de Janeiro, juntamente com três companheiros de seleção, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger.

Ao regressarem de uma festa a 14 de agosto, danificaram um posto de abastecimento de combustível e envolveram-se numa confusão com os seguranças do espaço.

Após o incidente, os nadadores informaram a polícia de que tinham sido vítimas de um assalto mas, mais tarde, as autoridades desmontaram essa versão na sequência de investigações.

Juliana Leal de Melo argumentou que não existem fundamentos para arquivar o processo contra o nadador, por “falsa denúncia de crime”.

Ryan Lochte, que soma um total de 12 medalhas olímpicas, acabou por ser suspenso por 10 meses pelo Comité Olímpico dos Estados Unidos, castigo que terá de cumprir até 30 de junho de 2017, o que impede que o multimedalhado olímpico vá aos campeonatos nacionais dos Estados Unidos, perdendo assim a hipótese de seleção para os Mundiais de Budapeste2017.