Caster Semenya foi escolhida pelo Comité Olímpico sul-africano para ser a porta-estandarte da equipa na inauguração dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A atleta sul-africana, medalha de ouro nos 800 metros dos Mundiais de 2009, esteve envolvida em várias polémicas relacionadas com o seu género sexual, chegando inclusive a ser obrigada a realizar testes genéticos para apurar o seu verdadeiro sexo.

Apesar das polémicas, o Comité Olímpico sul-africano decidiu atribuir o peso da bandeira a Caster Semenya, considerando que a atleta «é uma figura exemplar absoluta».

«Semenya é uma figura exemplar absoluta para todos os desportistas na África do Sul, provando a força da inspiração na adversidade, pelo que estamos confiantes de que passará isso a todos os membros da equipa»,

Caster Semenya esteve suspensa durante vários meses depois de muitas suspeitas levantadas quanto ao seu género sexual.