Ao segundo jogo, segunda derrota de Angola no torneio feminino de basquetebol. As "gingas" foram batidas pelas norte-americanas por 38-90, um resultado que poderia ser ainda mais pesado, não fosse o “relaxamento” dos EUA.

Num jogo onde a derrota era algo já esperado, dado o potencial do adversário, Angola nunca esteve em condições de discutir o resultado, face a uma formação que era superior em todos os aspetos: jogo interior e exterior, ressaltos e assistências.

As americanas, muito mais altas, mandavam debaixo das tabelas, o que obrigava a que o ataque angolano vivesse muito dos "tiros" exteriores. Só que neste capítulo, as americanas também estiveram melhor.

Sem poder lutar de igual para igual nas tabelas, Angola recorria sistematicamente aos lançamentos de três pontos mas sem sucesso. Em 18 tentativas, apenas converteu duas. A juntar a tudo isto, as muitas perdas de bola e passes errados de Angola não ajudavam em nada (21-14 em turnovers para Angola).

Angola até conseguiu mais ressaltos ofensivos (14 contra 9) mas na defesa o domínio americano foi avassalador: 41 ressaltos defensivos contra 21 das angolanas.

Face a todas estas condicionantes, chegou-se a temer um resultado pesadíssimo para Angola. As americanas, conscientes da sua superioridade, foram gerindo o resultado, com muitas falhas pelo meio, principalmente no último passe. Mas quando aceleravam, não havia formas de as travar. O treinador americano aproveitou para rodar todas as jogadoras.

O segundo período foi muito confuso, com ambas as equipas a cometerem demasiadas falhas técnicas. Angola apenas conseguiu marcar seis pontos, contra 19 dos EUA. Foi o pior dos quatro períodos em termos de pontos marcados.

Sónia Guadalupe, com dez ,e Felizarda Jorge ,com oito, foram as melhores marcadores de Angola. Destaque para Catarina Camufal, a mais utilizada por Aníbal Moreira. Apesar dos seus 1,68 m, a base angolana enfrentou as adversárias olhos nos olhos, fazendo lançamentos na cara de jogadoras com mais de 1,90 m. Do lado americano Candance Parker marcou 14 e Seimone Augustus fez 13 pontos.

Apesar de ser menos cotada que a adversária, era Angola quem arrancava palmas no pavilhão sempre que convertia pontos.

Angola volta a jogar amanhã, frente a China, às 11h15. As chinesas venceram as duas partidas disputadas, frente a Rep. Checa e Croácia.