Como em Pequim2008, os norte-americanos não deram hipóteses, confirmando-se como os melhores da modalidade, sendo que eles, sobretudo na final, com a Espanha, mas também face à Lituânia, na fase de grupos, tiveram de suar bem mais do que elas.
Com os melhores jogadores da Liga norte-americana de basquetebol profissional (NBA), os Estados Unidos selaram o outo com um triunfo por 107-100 face à Espanha, que, a exemplo do que sucedera em Pequim2008 (118-107), deu grande luta.
Kevin Durant, autor de 30 pontos e nove ressaltos, foi a grande figura da formação comandada por Mike Krzyzewski, bem secundado por LeBron James (19 pontos, sete ressaltos e quatro assistências) e Kobe Bryant (17).
Na ausência de um grande “5”, face à ausência, entre outros, de Dwight Howard, Kevin Love, também foi importante, com nove pontos e nove ressaltos, tal como o base Chris Paul, autor de cinco pontos consecutivos no início do quarto período.
Por seu lado, Pau Gasol, com 24 pontos, oito ressaltos e sete assistências, liderou a Espanha, equipa em que também brilhou Juan Carlos Navarro, sobretudo na primeira parte, altura em que marcou 19 dos seus 21 pontos.
Marc Gasol, com 17 pontos em 17 minutos (fez a quarta falta ainda na primeira parte), Rudy Fernandez, com 14, e Serge Ibaka, com 12, também estiveram muito bem no conjunto orientado pelo italiano Sergio Scariolo.
Os Estados Unidos, que na fase de grupos fizeram história ao cilindrarem a Nigéria por 156-73, somaram o seu 14.º título masculino, em 18 edições, e o quinto nos últimos seis torneios, falhando apenas em Atenas2004, onde venceu a Argentina.
Os argentinos, que também haviam conquistado o bronze em Pequim2008, ficaram, desta vez, sem medalha, ao perderam por 81-77 com a Rússia, no encontro de apuramento do terceiro lugar.
Alexey Shved, com 25 pontos e sete assistências, e Andrei Kirilenko, com 20 pontos e oito ressaltos, foram decisivos no triunfo da Rússia, que não conquistava uma medalha olímpica desde o fim da União Soviética – ouro em 1927 e 1988.
Por seu lado, Manu Ginobili, com 21 pontos, foi o melhor dos argentinos.
No que respeita à competição feminina, as norte-americanas não deram quaisquer hipóteses à concorrência e, na final, acabaram por “cilindrar” a França, grande sensação do torneio feminino, já que não ostentava qualquer medalha, por 86-50.
Os Estados Unidos somaram o quinto ouro consecutivo e o sétimo da sua história, depois de uma final em que se destacaram Candace Parker, com 21 pontos e 11 ressaltos, Sue Bird, com 11 pontos, e a “estrela” Diana Taurasi, com nove pontos e seis assistências.
A França, liderada na final por 12 pontos e Sandrine Gruda e Edwige Lawson-Wade, ficou, orgulhosamente, com a prata, enquanto a Austrália alcançou o bronze, ao bater a Rússia por 83-74, somando a sua quinta medalha olímpica consecutiva.
Lauren Jackson, com 25 pontos, 11 ressaltos, sete faltas sofridas e duas assistências, liderou as australianas, que repetiram o bronze de 1996 e tinham sido finalistas vencidas em 2000, 2004 e 2008.
No que respeita aos melhores marcadores dos torneios, o australiano Patrick Mills foi o melhor entre os homens, com 21,2 pontos de média, seguido por Durant, Ginobili e Pau Gasol, enquanto a brasileira Erika de Souza e a britânica Johannah Leedham destacaram-se entre as mulheres, com 16,2.