O secretário de Estado do Desporto e Juventude disse hoje que a dotação financeira do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) para o Rio2016 terá «um aumento significativo» e que os atletas verão reforçadas as suas bolsas.
No final de uma reunião com o CPP para preparar o programa para o Rio2016, Emídio Guerreiro adiantou que os atletas paralímpicos terão um «aumento interessante», embora não atinja os 60 por cento reclamados pela direção do comité.
«Será um aumento significativo e um sinal que estamos a dar no sentido de recuperar um diferencial que existe - que não é da nossa responsabilidade, mas existe - e que é preciso encurtar no mais curto prazo possível, embora em circunstâncias muito difíceis», sublinhou.
Antes, o presidente do CPP, Humberto Santos, avançara também que as bolsas para os atletas paralímpicos iriam aumentar, sublinhando que «houve a sensibilidade da parte do secretário de Estado do Desporto de que convinha ser feito um esforço na questão dos valores».
A proposta inicial do CPP apontava para um aumento de 60 por cento (3,5 milhões contra os 2,2 milhões executados em Londres), com a introdução de novas variantes, mais dispendiosas, como o hipismo ou a canoagem.
Humberto Santos manifestou-se convicto de que as equipas técnicas que estão a trabalhar no projeto paralímpico chegarão a um acordo até ao final do mês e elogiou a sensibilidade de Emídio Guerreiro por aceitar aumentar as bolsas aos atletas.
O dirigente do CPP disse ainda que, ao contrário do que acontecerá com o COP, a gestão paralímpica do Rio2016 continuará a ser partilhada, até porque o comité paralímpico não tem a experiência do comité olímpico.

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