Aos 25 anos e 30 dias, Rafael Nadal é o segundo mais novo (a seguir a Bjorn Borg) a alcançar a 13.ª final de um Grand Slam. E logo em Wimbledon, o mais prestigiado torneio no mundo do ténis. O (ainda) líder do ranking derrotou Andy Murray, por 5-7, 6-2, 6-2, 6-4, e vai disputar, pela quinta vez consecutiva (em 2009 não pôde defender o título, devido a lesão), a final de Wimbledon.
 
«Estou contente por tudo. Triste por Andy que também merecia estar na final. Tive que jogar o meu melhor ténis para vencê-lo. Ele jogou de forma fantástica mas cometeu um erro no início do segundo e foi um ponto de viragem», disse Nadal que, no domingo, decide o título com Novak Djokovic.
 
Murray entrou muito agressivo, mas, no segundo set, a 1-2, 30-15, vários erros contribuíram para o ”break” de Nadal que nunca mais perdeu o controlo do encontro.
 
«Rafa devolve muitas bolas, é muito bom do fundo, um grande atleta e faz-nos sempre jogar uma bola extra», justificou Murray, que adiou por mais um ano as expectativas dos britânicos em verem um compatriota suceder a Fred Perry, campeão do torneio de Wimbledon, em 1936.