A 2600 quilómetros de Austin, onde os EUA foram eliminados da Taça Davis pela Espanha, John Isner conquistou o segundo título da sua carreira no ATP World Tour. Mais conhecido por ter sido o vencedor do mais longo encontro da história do ténis – 11 horas e cinco minutos na primeira ronda do torneio de Wimbledon de 2010, frente a Nicolas Mahut –, o norte-americano de 26 anos impôs o seu ténis ofensivo em Newport, torneio que encerrou a mini-época de relva.

Depois de ter sido eliminado na segunda ronda de Wimbledon e não ter sido convocado para a Taça Davis, Isner preferiu disputar o Hall of Fame Tennis Championship, em cuja final derrotou o belga Olivier Rochus (73.º ATP), por 6-3, 7-6 (8/6). A opção foi a melhor e até o irmão a compreendeu, pois não pôde contar com John no seu casamento, no sábado.

«Disse a mim mesmo que a única forma de faltar ao casamento era chegar às meias-finais, mas acabou por ser uma grande decisão. É o começo perfeito para o Verão», confirmou o “gigante” de 2,06m de altura.

No derradeiro encontro, Isner somou 22 ases para superiorizar-se a Rochus, 38 centímetros mais baixo. E sem ceder qualquer set ao longo da semana, Isner tornou-se no primeiro jogador, em 35 anos de história do torneio, a chegar ao título ostentando o estatuto de cabeça de série n.º1.

Depois de quatro finais em 2010 (e um título em Auckland, logo em Janeiro), Isner ainda não tinha tido oportunidade de alcançar outro troféu. Mas o triunfo em Newport permitiu-lhe subir 10 lugares no “ranking” ATP e ocupar uma posição mais consentânea com o seu valor: 36.ª.