Nicolas Almagro comprometeu hoje a vantagem conquistada por David Ferrer, ao perder com Tomas Berdych e permitir o empate (1-1) no primeiro dia da final da Taça Davis, entre a Espanha e a República Checa.

Escolha polémica do selecionador espanhol, Alex Corretja, para o segundo encontro de singulares, Almagro pode ter dado razão ao colega Feliciano Lopez, que defendeu ser ele a melhor opção para enfrentar o número um checo.

O número 11 mundial tentou tudo, recuperou por duas vezes para forçar o derradeiro parcial, mas acabou derrotado na longa batalha travada nas pistas rápidas de Praga, depois de três horas e 58 minutos, por 6-3, 3-6, 6-3, 6-7 (5-7) e 6-3.

Para Berdych, que mostrou, em alguns momentos, dificuldades em lidar com a pressão, a vitória, a nona em 12 encontros com o espanhol e a quinta esta temporada, significa que o sonho de sentir o mesmo que os seus compatriotas da seleção de hóquei de gelo sentiram nos Jogos Olímpicos de Inverno de Nagano, em 1998, permanece vivo.

«Estamos 1-1, criámos uma hipótese para domingo, independentemente do que acontecer amanhã [sábado]. Foi um passo importante para nós», reconheceu o número seis mundial.

Antes, já a Espanha, à procura da sua quarta Taça Davis em cinco anos, tinha confirmado o favoritismo, adiantando-se na final através do seu líder.

Foi David Ferrer, o tenista mais vitorioso da temporada, com sete troféus, a ter a honra de conquistar o primeiro ponto para a Espanha frente ao experiente Radek Stepanek, vencendo por expressivos 6-3, 6-4 e 6-4, no segundo “match-point” de que dispôs.

Imbatível na competição desde 2010, o quinto classificado do “ranking” ATP começou em modo de passeio, antes de acelerar para o seu 75.º triunfo do ano e melhorar o seu registo na Davis para 22-4.

Numa superfície em teoria mais acessível ao jogo do veterano checo, Ferrer, a disputar a quarta final da sua carreira na prova, impôs a sua segurança face à qualidade dos pontos do opositor que, com apenas 55 por cento de primeiros serviços colocados, ofereceu 25 pontos de “break”, para ceder em cinco ocasiões.

Para Stepanek, a derrota de hoje soou a “dejá vu”, uma vez que, na final de 2009, que a Espanha venceu por 5-0, perdeu com o mesmo adversário em cinco “sets”.

«Estava algo nervoso, mas o importante era somar o ponto e começar na frente. Foi um ótimo encontro, joguei muito bem em todos os parciais», disse o líder da seleção espanhola, devido à ausência por lesão do habitual número um, Rafael Nadal.

No sábado, entram em ação os pares: Marc López e Marcel Granollers, campeões do Masters de Londres, defendem o lado espanhol, enquanto pela República Checa estão selecionados Ivo Minar e Lukas Rosol.

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