O "capitão" da seleção portuguesa na Taça Davis, que arrancou hoje, criticou a renúncia do tenista Gastão Elias, convocado para a prova, e sublinhou que uma futura convocatória terá de ser bem ponderada.
«Eu convoquei-o, mas ele não veio. Acho mal. O jogador está ou não está com a seleção. Não pode ser só quando dá jeito. Se ele quisesse que me tivesse dito que este ano não era para contar com ele», afirmou Pedro Cordeiro.
O "capitão" da seleção portuguesa, que conta com a participação dos tenistas João Sousa, Pedro Sousa, Rui Machado e Gaspar Murta para a primeira ronda do Grupo II da Zona Europa/África da Taça Davis, falava aos jornalistas em conferência de imprensa no final do primeiro dia da prova.
Pedro Cordeiro mostrou desagrado com a recusa do tenista português e sublinhou que «tudo o que se pode dizer é fantasia» e que «as condições são iguais às que foram sempre».
Questionado sobre se voltará a convocar Gastão Elias, o "capitão" assegurou que terá de «pensar muito bem».
«Seria mau para mim estar aqui a dizer que não pode ser só quando lhe dá jeito e depois chamá-lo. Além disso, tenho também de saber o que se vai passar, se a Federação Portuguesa de Ténis disser que ele não está selecionável, eu tenho de respeitar», concluiu.
A primeira ronda do Grupo II da Zona Europa/África da Taça Davis, em que Portugal defronta o Benim, começou hoje e decorre até domingo, no coberto do CIF, no parque florestal de Monsanto, em Lisboa.