O tenista britânico Andy Murray tem no domingo nova oportunidade de vencer o "Grand Slam" de Wimbledon, quando disputar a final frente ao sérvio Novak Djokovic, num confronto entre os dois líderes do "ranking" mundial.

O número dois do Mundo, que disputou hoje diante do polaco Jerzy Janowicz a sua quinta meia-final consecutiva em Wimbledon, repete assim a presença na final, depois de no ano passado ter perdido para o suíço Roger Federer, tentando mais uma vez uma vitória para um tenista britânico na relva londrina, algo que não sucede desde 1936.

Após uma falsa partida - perdeu o primeiro "set" para Janowicz, 24.º jogador do torneio, por 7-6 (7-2) -, Murray conseguiu impôr o seu jogo e virou o resultado a seu favor, vencendo os restantes três "sets", e consequentemente o encontro, por 6-4, 6-4 e 6-3, num embate que ainda esteve interrompido cerca de 30 minutos para que fosse colocada a cobertura no recinto.

Bem mais demorado foi o outro embate das meias-finais, em que Djokovic teve de suar para comprovar em campo a sua liderança do "ranking" mundial, bem contestada pelo argentino Juan Martin del Potro.

O sérvio venceu o embate ao fim de cinco "sets" - 7-5, 4-6, 7-6 (7-2), 6-7 (6-8) e 6-3 -, num encontro que demorou 4:43 horas, ficando assim na história como o embate mais demorado das meias-finais de Wimbledon.

Esta será a terceira final de um "Grand Slam" entre Murray e Djokovic no espaço de um ano. O britânico saiu vencedor no Open dos Estados Unidos em setembro, conquistando assim o seu primeiro "major", mas o sérvio vigou-se no Open da Austrália, que conquistou em janeiro último.