O tenista português João Sousa admitiu hoje ter ficado insatisfeito com a sua exibição frente ao sérvio Novak Djokovic, na terceira ronda do Open dos Estados Unidos, apesar de ter gostado da prestação global no torneio.

«Não fico contente com a minha exibição de ontem à noite [madrugada de segunda-feira em Lisboa]. Fico contente com o torneio e saio de cabeça alta. Dei o melhor para poder ganhar», reconheceu o tenista português à agência Lusa, num comentário sobre a partida frente ao número um do mundo, que perdeu por 6-0, 6-2, 6-2.

Número 95 do ranking ATP, o tenista luso mostrou-se desiludido por não ter podido contrariar o ténis de Djokovic, até porque, «fisicamente, não estava a 100 por cento».

«Fico triste por não ter podido dar mais réplica», assumiu o tenista português, que não deixou de elogiar o «encontro excelente» de Novak Djokovic, que «não dá ponto grátis» nem deixa espaço ao adversário «para fazer mossa».

João Sousa sublinhou a «experiência memorável» e o «motivo de orgulho» que representou, para si, defrontar, pela primeira vez, o número um do ranking do circuito profissional, para mais no maior estádio do mundo - o Arthur Ashe em Nova Iorque - perante o público norte-americano.

«O Novak fez um grande encontro. Estava muito concentrado e eu sabia que era um jogador muito difícil de defrontar. É óbvio que o jogo dele é superior ao meu, isso já estava à espera... É um jogador muito rápido. Quando eu atacava, ele chegava às bolas e ainda fazia uma pancada com mais dificuldade do que a que eu tinha feito», recordou.

Quanto ao futuro, João Sousa avançou que o seu «objetivo primordial» durante este ano é continuar a disputar os torneios ATP (do primeiro escalão do circuito), onde já conseguiu «excelentes vitórias», e melhorar o seu nível de jogo.

«Conseguir trabalhar ainda melhor é o meu objetivo. Com trabalho e dedicação, pendo que os resultados virão», concluiu o tenista luso.