Rafael Nadal disse hoje que voltar à liderança do "ranking" mundial «é um bom presente», mas que «se trata apenas de um número», em declarações após passar à final do Open da China.

Nadal, que acrescentou que o seu objetivo agora passa por manter a posição até ao final da temporada, assegurou hoje a passagem à fin al do Open da China ao beneficiar do abandono por lesão do checo Tomas Berdych, que apenas esteve em campo 37 minutos.

«É como um presente de pois de um grande ano, um dos melhores da minha carreira, sem dúvida nenhuma. É um pouco triste conseguir desta maneira, porque ele se retirou, mas espero que recupere para Xangai (palco do Masters deste ano», afirmou Nadal.

O jogador espanhol comentou que regressar ao "trono" do ATP era especial, sobretudo devido à lesão que o afastou dos "courts".

«É muito especial voltar ao topo do `ranking´ depois de meio ano sem jogar. Disputei 13 finais este ano em 14 torneios, algo que nunca fiz antes. Poi isso, é muito especial para mim», afirmou.

O novo líder do "ranking" foi ainda mais longe: «Agora recuperei o número um, mas, no final, é apenas um número. O que me faz feliz de verdade é tudo o que fiz para voltar a este posto. Não me sinto melhor jogador agora do que há cinco horas atrás. Essa é a verdade e não me irei deitar esta noite sentindo que sou o melhor jogador do Mundo».

Em relação à final de domingo, Nadal não escondeu que preferia defrontar o francês e seu amigo Richard Gasquet.

«Quero o Gasquet, evidentemente. Não há que enganar. Um rival como Djokovic (o sérvio Novak Djokovic é o outro semifinalista) é melhor não encontrá-lo. É um jogador que te leva ao limite e é capaz de ganhar todos os torneios que faltam da temporada e acabar como número um do ano», sublinhou.

Rafael Nadal vai voltar a ser o número um mundial pela primeira vez desde julho de 2011. O espanhol apenas tem de participar na final para ascender ao lugar de Djokovic no "ranking", que será anunciado na segunda-feira.